Sucedeu o ou sucedeu ao
Sucedeu ao pai é o mais correto segundo as regras gramaticais do português. Sucedeu o pai é a forma mais utilizada pelos falantes da língua. O verbo suceder é encarado como transitivo indireto, com regência da preposição a, ou seja, uma pessoa ou alguma coisa sucede a outra. Contudo, há um forte predomínio entre os falantes na eliminação da preposição a: suceder algo ou alguém.
Exemplos conforme as regras gramaticais (transitivo indireto):
- Meu tio sucede a meu pai na direção da empresa.
- O dia sucedeu à noite.
- Vou suceder-lhe.
Exemplos conforme o uso (transitivo direto):
- Meu tio sucede meu pai na direção da empresa.
- O dia sucedeu a noite.
- Vou sucedê-lo.
O uso do verbo suceder como transitivo direto vem referido em diversos dicionários e gramáticas, sendo adotado por falantes cultos e por diversos escritores. Nessa perspectiva é igualmente aceitável suceder a algo ou a alguém como suceder algo ou alguém. Contudo, segundo a norma culta vigente, a transitividade do verbo suceder é feita ainda da seguinte forma:
Verbo transitivo indireto (com regência da preposição a)
- Com sentido de ocorrer depois: seguir, sobrevir, pospor-se,…
Exemplo: Você já estudou que a república sucedeu à monarquia?
- Com sentido de substituir alguém numa função: substituir, continuar, prosseguir,…
Exemplo: Ela foi escolhida para suceder ao atual diretor.
Fique sabendo mais!
O verbo suceder é intransitivo com sentido de ocorrer, acontecer, dar-se, realizar-se, verificar-se,…
Exemplo: O que sucedeu?
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